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O papel do professor na escola Montessori

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Você está à procura de uma boa escola e de uma metodologia de ensino eficaz para seu filho. Você ouve falar do método montessoriano e do conceito de “autoeducação”. Logo, surge aquela dúvida: “Qual é o papel do educador nessa estratégia educacional?”, ou então “O que faz um professor na escola Montessori?”.

Para responder a esses questionamentos, elaboramos este artigo. Ao longo dele, você entenderá porque o educador é uma figura central no processo de aprendizagem, apesar de não ser mais o repositório de conhecimentos de outrora.

Siga em frente e aprofunde seus conhecimentos a respeito do método Montessori!

O autoconhecimento

Começamos destacando uma tendência percebida por Maria Montessori: a criança, por estar em vias de desenvolvimento, direciona seus esforços para aperfeiçoar a si mesma, mesmo que de forma inconsciente. Suas interações com o mundo resultam em uma construção interna.

Com o adulto, esse trabalho é externo. Isso porque ele já errou, já caiu, já tropeçou e já se descobriu enquanto agente do mundo; ele conhece suas habilidades e interesses muito bem. Os professores montessorianos precisam nutrir essa consciência dos processos internos e externos para que possam, então, compreender seus alunos e auxiliá-los em sua trajetória.

Acima de tudo, são pessoas comprometidas com o autoconhecimento!

O contato com a metodologia

Depois de passar por esse processo de autoconhecimento, é tarefa do professor entender os pilares que sustentam a metodologia montessoriana:

  • a autoeducação;
  • a educação como ciência;
  • a educação cósmica;
  • o ambiente preparado;
  • o adulto preparado;
  • a criança equilibrada.

Eles vão incentivar e viabilizar, portanto, as iniciativas impulsionadas pela criatividade natural da criança, pois são elas que geram aprendizagem e autonomia. Nesse processo, a valorização do tocar, mexer, explorar, montar e pegar na mão é enfatizada, contrapondo a passividade característica da linha tradicional de ensino.

O professor passa a ser o guia o e incentivador desse autoaperfeiçoamento, e não o centro da sala de aula.

O respeito aos processos infantis  

O conhecimento do método e a percepção de si mesmo como um “adulto preparado” — um dos pilares da metodologia montessoriana — levam o professor a reconhecer as crianças enquanto agentes de seu próprio desenvolvimento. Essa forma de enxergar o processo educativo gera empatia, e o resultado é um educador que respeita a criança e seu ritmo.

Aqui, o professor pode não ser a fonte de todo o conhecimento — ele não leva a criança pela mão até onde se acha que ela deve chegar — mas auxilia na trajetória que ela mesma vai delineando à medida que descobre seus interesses e vence desafios.

De fato, é interessante destacar que, a menos que a criança diga o contrário, o educador não costuma tocá-la.

O estabelecimento de limites

No entanto, atenção: o respeito à criança e a seus processos não significa que o educador ficará apenas assistindo enquanto ela faz mau uso dos recursos disponibilizados, ou desrespeita os colegas. Pelo contrário, é tarefa dele agir assertivamente nesses casos, deixando bem claro quais são os limites aceitos.

Independência é um conceito frequentemente trabalhado na metodologia Montessori, mas é importante que a criança entenda o que é disciplina para poder empregar a liberdade de forma construtiva.

Espera-se que os pequenos reponham os materiais multissensoriais em seu devido lugar após utilizá-los, por exemplo. É dever do professor apresentar a todo aluno essa dinâmica e zelar para que ela seja respeitada.

A correção dos erros  

Os materiais multissensoriais criados por Maria Montessori foram projetados para que a criança chegue sozinha ao erro, e o que o corrija. O professor, contudo, está sempre presente para dar auxílio e incentivar esse caminho de aprendizado e evolução.  

Nem sempre a criança indicará que precisa de ajuda, entretanto, e aí entra a capacidade de observação do adulto preparado. Ele percebe os indícios de que algo não está correto e busca a melhor maneira de agir.

Talvez a criança não consiga escolher um material para interagir, então é função do professor ajudá-la nesse processo de decisão. De qualquer forma, o erro é visto como um trampolim para a aprendizagem. Assim, um aluno jamais pode ser tratado de maneira condescendente porque errou.

O ideal é fornecer as ferramentas adequadas — suporte, direcionamentos, materiais — para que ele entenda o que não deu certo e aprenda como consertar.

A organização do ambiente

É também responsabilidade do professor Montessori apresentar a criança à sala de aula e a seus recursos, abrindo-lhe espaço para que ela explore esse novo mundo livremente.

O professor deve ser um conhecedor da organização montessoriana.

Dessa forma, ele colabora para que a criança entenda a organização à sua volta, mostrando como ela deve respeitá-la e trabalhar para mantê-la, além de garantir que ele tenha acesso aos recursos disponibilizados.

Como nas salas de aula montessorianas temos crianças de diferentes idades interagindo, o educador deve estimular um senso de cooperação e cuidado coletivo com o ambiente.

O professor na escola Montessori

Você já deve ter percebido que no método Montessori, a criança é o foco do processo de aprendizagem. É a partir de seu contato com os estímulos visuais, olfativos, auditivos e principalmente palpáveis que o fenômeno da educação acontece. Aqui, o trabalho manual é sempre incentivado!

Assim, o professor é um facilitador da evolução individual e coletiva da turma. Para poder fazer isso, suas principais técnicas são a observação e a escrita. O educador se faz presente caso perceba que um aluno ou uma situação precisa de sua intervenção. Pode parecer simples, mas essa prática exige treinamento intelectual, prático e emocional.

O educador em sala de aula dedica-se a uma única tarefa: acompanhar o aluno e providenciar os instrumentos de que ele necessita para evoluir. É interessante notar, portanto, que a relação entre educador e aluno é sempre uma relação de colaboração.  

Essas foram nossas explicações sobre a natureza do papel do professor na escola Montessori. Ele observa e percebe o que é necessário ao aprendizado em cada caso específico, agindo a partir daí.

Agora você já sabe como esse profissional é essencial ao processo de educação montessoriana! Quer ter acesso a mais conteúdos como este? Siga nossa página no Facebook e no Instagram e nunca perca as publicações.  

 

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